Dia 1- São Paulo/Fraiburgo
Saímos de São Paulo por volta das 8hs. sob garoa fina e friozinho, rumo à Régis Bitencourt, vulga BR116, que estava carregada de gente seguindo em direção, muito provavelmente, às praias catarinenses, na esperança de que a chuva daria uma trégua durante os dias antecedentes ao Ano Novo. Durante o trajeto até Curitiba houve alguns trechos de lentidão, sobretudo na primeira serra, decorrentes, basicamente, do estreitamento de pista e muitas vezes devido aos radares (60km) que não devem funcionar há um bom tempo.
Almoçamos em Curitiba, numa churrascaria à beira da BR116 – Frangão – que você deve acessar seguindo sentido Curitiba e não Florianópolis/Porto Alegre. No Frangão nos informamos sobre hotel e o dono da churrascaria sugeriu que parássemos no hotel Planalto, em Lages.
O percurso seguinte, pela BR116, foi muito mais tranquilo do que o anterior, com muito pouco movimento.
Ao contrário do que imaginávamos, a BR116 está em excelente condições no estado do Paraná e a paisagem do Planalto Paranaense é muito bonita. Basicamente são quilometros e quilometros de retas, soja, milho e pequenas proporiedades cujos agricultores vendiam batata, cebola e melancia na beira da estrada.
Antes da divisa com o estado de Santa Catarina, a paisagem muda e passa a apresentar características de serra. Neste momento pudemos notar a forte presença de silvicultura e, inclusive, a grande quantidade de caminhões de transporte de madeira (alguns deles com selo de certificação FSC, da Klabin) – Serra Geral, eu acho.
O trecho de serra é muito bonito! Sinuoso e cheio de caminhões – que ficam um tanto lentos na subida – requer bastante atenção e paciência para aguardar os trechos onde a ultrapassagem é permitida. Conselho: vale a pena esperar, esses trechos não demoram muito a aparecer e não vale arriscar a ultrapassagem em uma das curvas que margeiam o precipício à direita de quem sobe. Enquanto está atrás de um caminhão a 15km/h, aproveite para curtir o visual.
Como é típico de região serrana, a temperatura caiu um pouco, mas o sol continuou queimando e poucas e curiosas nuvens nos acompanharam (bem de desenho mesmo, com a base horizontal e formato de couve-flor na parte de cima, espaçadas e bem branquinhas).
Antes de chegarmos a Santa Cecília, entramos à direita na SC453, sentido Fraiburgo, a capital da maçã (paraíso para frutíferos como Maurício). A estrada até Fraiburgo é sinuosa e muito bonita, pequenos vales decorados com araucárias e, claro, maçãs.
Em Fraiburgo vimos 3 opões de hotel:
- Hotel Colonial – simples, sem café da manhã: R$40/casal
- Hotel BIZ – médio, com café da manhã: R$80/casal
- Hotel Renar – “o hotel” de Fraiburgo: R$167/casal
Optamos pela opção mediana e jantamos no Renar. Maurício pediu um X-salada que estava gostosinho, e eu um queijo quente, que não recomendo, mas... o suco de maçã é IMPERDÍVEL!!! Espetacular! Tem que tomar! Não tem nada a ver com o suco de maçã que conhecemos na “cidade grande” ou aquele que os americanos adoram. É maçã mesmo! Acabei tomando 2 (R$3,00/cada).
Resumo do dia:
721 km rodados
Ao contrário do que imaginávamos, a BR116 está muito tranquila e não tivemos nenhum susto ou incidente.
sábado, 17 de janeiro de 2009
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