sábado, 19 de dezembro de 2009

Dia 7 – Buenos Aires 01/01/09 - quinta-feira

Um dia inteiro em Buenos Ayres. Um dia inteiro de feriado. O programa foi caminhar pela cidade atrás de coisas abertas, inclusive casas de câmbio. Por sorte nossos amigos tinham pesos para nos emprestar, pois TODOS os câmbios estavam fechados – e nessas horas a gente percebe como São Paulo nos deixa mau acostumados. Fomos até a Plaza de Mayo, centro e Puerto Madero. Dentre as bizarrices portenhas, presenciamos o suicídio de uma pomba no alto da catedral. Imagem abaixo, forte, porém curiosa. Pense bem antes de olhar para ela. O almoço foi no La Estância, na Calle Lavalle, onde ganhamos espumante de sobremesa. Almoço e vinho (dividido por 4): 100 pesos/casal. Cansados nos despedimos e combinamos de nos encontrar mais tarde, mas à noite as linhas telefônicas entraram em pane (pelo menos era o que parecia) e Mauricio e eu acabamos optando por uma caminhada nos arredores da Av. 9 de Julio com a Corrientes. No jantar provamos uma pasta no Pippo (Calle Montevideo), onde uma porção serve tranquilamente duas pessoas sem muita fome. Uma porção de pasta, mais ½ vinho: 42 pesos. Sobre Buenos Ayres no ano novo: não sei se é porque nosso estilo de viajar é um pouco diferente d maioria das pessoas, mas não tivemos uma impressão muito boa de BsAs nesta época. A cidade fica bem vazia, pois os portenhos seguem para o norte, rumo às praias, mas por outro lado fica lotada de brasileiros. Isso faz com que o serviço seja bem ruim, pois os argentinos já não agüentam mais tanto brasileiro e tratam todo mundo mal. Claro que falo isso com base na nossa experiência, nesses dois dias, e pode ser que seja apenas a nossa impressão. No entanto, dois dias aqui já foram suficientes para querermos voltar correndo para o Uruguay, onde as pessoas são mais simpáticas e acolhedoras. Sobre Buenos Ayres: eu estive em BsAs pela primeira vez em 2002, um congresso de Relações Internacionais. Me lembro que fiquei no Hotel Íbis, ao lado do Senado, e aquela área já estava sofrendo com a crise da economia nacional. Dessa vez, não recomendaria a ninguém que ficasse no Íbis (caso tenha a intenção de caminhar durante a noite). Nós, que ficamos na Av. de Mayo e andamos bastante a pé, fomos abordados algumas vezes por meninos de rua e vimos algumas abordagens mais violentas, desses mesmos meninos, a turistas europeus, com direto a garrafa quebrada e intimidação. Uma pena sair dessa cidade com a impressão de que ela está em decadência. Mas foi isso que sentimos durante essas pouquíssimas horas por aqui. De novo, pode ser apenas uma impressão. Nada que desmereça uma visita a cidade, apenas com mais cuidado que em outros tempos. Cena forte adiante...

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