sábado, 19 de dezembro de 2009

Dia 9 – Colônia/Cabo Polônio 03/01/09 – sábado

Deixamos Colônia às 10h50 depois de um café da manhã espetacular a pousada em que ficamos, e seguimos para Montevideo. Algumas conclusões até o momento: 1.Vale mais a pena deixar o carro em Colônia e ir até Buenos Ayres de ônibus – via Buquebus. Muito mais barato. 2.O Uruguay é um pais movido a motonetas, sem capacetes. Em Colônia qualquer um pode alugar uma scooter e conhecer a cidade. 3.O país deve ser um ótimo lugar para birdwatching. Como as estradas são pouco movimentadas, muitas aves ficam no asfalto, algumas até um pouco kamikazes e é bom tomar cuidado para evitar atropelamentos. 4.De fato é o país das vacas gordas. E bonitas. Paramos em Montevideo para almoço no Mercado do Porto, no restaurante El Pelegrino. Como cortesia da casa médio y médio, mistura de vinho com espumante, docinho e refrescante. Pedimos um cordero con vegetables salteados. Delicioso! Serve duas pessoas como nós, tranquilamente. Valor da conta: UR$1048. Antes de cair na estrada novamente, compramos alguns vinhos uruguaios e um licor de Tannat (Uruka) muito gostoso. Seguimos em direção a Punta del Este e punta que pariu! Descobrimos onde estão todos os uruguaios!!! Pouco antes de Piriápoles, cidadezinha balneária super agradável, avistamos uma montanha. Sim! Uma montanha no Uruguay!!! E não era qualquer montanha, era a terceira mais alta montanha do país: El Pan de Azucar, 423 metros de altura. Passamos por Piriápoles, Maldonado e finalmente Punta. Punta del Este é bem (ou muito mais) o que o Amaury Jr. mostra. No momento em que entramos na cidade a gente podia ouvir aquela musiquinha... . Sensacional! Em resumo, é uma cidade para ver e ser visto, com casas maravilhosas a beira mar, todas com gramado impecável e a altura de um bom campo de golf. Os prédios a la Miami, Tiffany&Co. e tudo a que o highsociety tem direito, e que faz com que a gente saia correndo. Matamos a fome no Burger King e tratamos de pegar a estrada o quanto antes. Dentro do Burger King um olhou para a cara do outro e falou: vamos cair fora! Seguimos pela Ruta 10 com a esperança de encontrar algo em José Ignácio. Transito estilo Florianópolis na alta temporada, com direito a uma visão de Carlitos Tevez – desta vez o verdadeiro. Depois de algum tempo descobrimos o motivo do congestionamento: desfile Dotto Models a beira da praia, só com gente bonita, transada e cheia da grana (ou querendo aparentar). Ufa! Passamos! Pegamos a balsa e atenção*** - ao contrario do que dizem as placas, nesta época do ano a balsa funciona 24hs – e seguimos por estrada de terra, até voltarmos para a Ruta 9 sentido La Paloma. Daqui pra frente só desgraça! Praias lotadas até o ladrão. Camping lotado sem ao menos 1 m2 livre, e o relógio marcando mais de 22h. Nas poucas vezes que paramos para perguntar se tinha vaga encaramos a cara de espanto das pessoas como se dizendo: vocês estão loucos? Querer achar alguma coisa nesta época do ano, nas praias mais procuradas do país? Já cansados e sem perspectivas de encontrar alguma coisa, paramos o carro no estacionamento de acesso a Cabo Polônio e dormimos no carro, mau humorados e com um baita frio. O clima tenso nem deixou que a gente curtisse um pouco o maravilhoso céu estrelado do lado de fora.

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